quinta-feira, maio 20, 2010

Mulher

Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... Está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas.... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fracção de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são rectas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.
Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.
A maquilhagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.
As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas.. Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam connosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.
É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranquila e cheia de saúde.
Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês. porque, nunca terão uma referência objectiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.
As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em Setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se saboteia e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em SPA... viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.

Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!

A beleza é tudo isto.

(Paulo Coelho)

quarta-feira, maio 19, 2010

Para a frente é o caminho

O tempo não volta atrás e as coisas não mudam do dia para a noite. Tenho que aprender a aceitar o que aconteceu e guardar apenas as boas recordações, até porque más não há. Serenidade para aceitar aquilo que não posso mudar e coragem para mudar aquilo que posso.
Visto que não consegui alterar a situação e que só me resta no futuro ser tua amiga, que assim seja. Não vou mais iludir-me com chamadas que não atendo, mensagens que não respondo, nem de saber de ti, mesmo sem perguntar, pelo meu irmão, o que me custa, pois fico a saber que sais com esta e aquela, falas desta e daquela e depois ainda tens a lata de perguntar o que vou fazer no meu aniversário, para onde vou, para quê? para apareceres e levares a amiguinha, pronto lá estão os ciúmes a falarem mais alto, mas também tenho direito, afinal acabaste comigo com a desculpa que não querias ter um relacionamento, nem te queiras envolver com ninguém. Não que sair com alguém ou levar a um baile seja um dos dois, mas pode ser o inicio de algo...
A coisa que mais desejava era que tu tivesses lá, mas não como amigo. Por isso assim prefiro que não estejas. E por mais que tente colmatar a tua falta rodeando-me de amigos e pessoas que gostam de mim, nada faz com que este vazio desapareça, mas começo a achar que já nem tu o conseguirias fazer.
Se é este o caminho que tenho que percorrer para encontrar o amor ,que assim seja, choro que nem uma desalmada, fico triste o tempo necessário, por mais que isso não faça parte do meu feitio.
É preciso aceitar que nem tudo corre como queremos, que não temos o poder de modificar as coisas, até temo,s mas só aquelas que dependem das nossas acções e não dos outros.
E sei que ainda vou ficar a pensar se me vais telefonar a dar os parabéns ,ou se te vais ficar pela mensagem, ou ainda se não vais dizer nada magoado por não te convidar. Logo verei no dia 22, que vou levar o dia todo à espera desse contacto...

terça-feira, maio 18, 2010

Saudades

Sinto saudades de tudo o que passamos, preferia não o sentir, sinto saudades de estar contigo, de falarmos, de trocarmos carinhos, de dormirmos juntos, de tudo, mas queria não sentir. Isto deixa-me triste, porque como é que uma coisa tão boa acabou assim, uma coisa que eu continuou a achar que tinha tudo para dar certo, azar o meu que foi no timming errado. Apesar de achar isso, sei que tudo acabou e que não há volta, que este sentimento já só vive dentro de mim, apesar de o querer arrancar com a força toda, parece que é uma doença.
Continuou todos os dias a lembrar-me de nós, do que passamos, do que vivemos, parece que procuro motivos para deixar de me sentir assim, com um vazio tão grande. Eu bem tinha razão em não querer amar ninguém, parece que adivinhei, neste momento dava tudo para que me apagassem da minha memória o que vivemos, assim não tinha que viver com estas recordações e parava de sofrer e de estar triste.
No outro dia apercebi-me de uma coisa, tirando os meus pais e o meu irmão tu és a única pessoa com quem eu me sinto mais há vontade, sem qualquer pudor, sem qualquer vergonha, até isso tu modificaste em mim.
Tenho plena noção que se te apaga-se da minha memória provavelmente tudo aquilo de bom que tu me trouxeste também iria embora, todo o caminho percorrido seria perdido, nem sei se não era melhor perder isso tudo e deixar de me sentir assim, quando acho que já deveria ter ultrapassado isto. Mas não estou a conseguir, quanto mais luto contra este sentimento mais parece que ele cresce dentro de mim, quanto mais faço para não estar triste, mais fundo caio no poço.
E por mais rodeada de amigos e pessoas que gostam de mim que eu esteja no dia dos meus anos, como que para preencher o vazio que sinto e me esquecer de ti, era a ti que eu gostaria de ter ali ao meu lado, mas não como amigo, mas não vou ter e tenho que me mentalizar disso, disso e de que provavelmente nem me irás dizer nada, ou te lembrar, apesar de o meu irmão te ter dito.
Espero conseguir-me abstrair disso, de que tu existes, de que não estás lá, porque também fui eu que tomei essa opção, não te convidei, nem faria sentido te ter na minha festa.
E assim termina o prazo que me dei a mim mesma para que as coisas se alterassem, mas também a esperança já tinha terminado há muito tempo, por incrivel que pareça no dia dos namorados, acho que foi nessa altura que me apercebi que por mais que lutasse não valia a pena, porque tu não querias mudar a situação.
Agradeço o carinho, a amizade, mas neste momento não os quero. Quando eu arrumar as minhas ideias, volto a contactar-te e ai se ainda quiseres podemos então tentar ser amigos.
Nem uma pinga de raiva eu consigo sentir de ti, como é que é possivel, mesmo depois de tudo de me iludires que as coisas podiam mudar, de me teres feito acreditar que as coisas podiam mesmo dar certo, de me teres feito amar-te.